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Verdadeira metanoia: “transforme a sua mente”

  • Foto do escritor: JUBCor
    JUBCor
  • 2 de nov. de 2020
  • 2 min de leitura

Termo muito utilizado pelos cristãos nos tempos atuais, mas que muitas vezes é transmitido em um contexto de empreendedorismo onde se visa mais o fazer e o ter, do que o ser.

A carreira que nos está proposta tem sido confundida como um meio de ganhar vida terrestre e não de perder a vida pela causa do evangelho, e assim salvar a minha alma (Lucas 9.24).

Como se o evangelho fosse uma carreira profissional, onde o alvo muitas vezes não é se parecer com cristo, mas ter um status social.

A palavra “transformação“, utilizada pelo apóstolo Paulo em Romanos 12.2, no grego é metamorpho, significa mudar de forma, transformar, transfigurar. Mesma palavra utilizada quando houve a transfiguração de jesus e sua face brilhou como sol e suas vestes resplandeceram (Mt 17.2). Ora, mas qual seria de fato a verdadeira metanoia e mudança de mente que o apóstolo dos gentios queria transmitir para a igreja de Roma?

Em primeiro ponto, podemos afirmar que seria deixar de ter um pensamento de orgulho religioso para ter um pensamento com moderação de acordo com a medida de fé ( Rm 12.3).

No capitulo anterior (Rm11), Paulo faz uma advertência aos romanos para que eles não caiam no erro de achar que pelo fato de a salvação ter se estendido para os gentios isso fosse algo para que se presumissem e se gloriassem contra Israel, pelo fato destes terem sido arrancados da videira verdadeira por consequência da incredulidade.

Frequentemente, este pensamento orgulhoso é transmitido por nós, evangélicos, ao acharmos que pelo fato de nós irmos muito à igreja, orarmos ou jejuarmos muito somos melhores do que os ímpios. Não entenda mal, não estou afirmando que estas práticas devem ser deixadas de lado, mas que, sim, sejam feitas com a mentalidade correta. Vamos à igreja e pratiquemos nossos atos religiosos não com a mentalidade de que somos melhores do que os outros, mas que somos tão fracos que dependemos da graça divina para nos fortalecer. Diga o fraco: sou forte (2 Co 12.10).

Em segundo ponto, podemos destacar a mudança de uma mente onde pensa que pode exercer tudo de forma independente, para uma mente que reconhece o dom que deus lhe deu e sabe que é um membro que exerce uma função que depende da boa execução de outro membro dotado de um outro dom, neste caso uma mente que pensa de forma coletiva e que depende do próximo (Rm 12.4).

Por último, uma disposição mental para abençoar sem acepção de pessoas, principalmente aqueles que lhe fizeram mal. Abençoai os que perseguem, e não amaldiçoai (Rm 12.14). De fato, o pensamento mundano é de vingança contra aqueles que nos fazem mal, mas o que devemos buscar é praticar o bem sem olhar a quem. Darmos a outra face quando nos baterem.


João Mateus.



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