top of page

Sacerdote dos Benefícios

  • Foto do escritor: JUBCor
    JUBCor
  • 20 de ago. de 2020
  • 4 min de leitura

Parece até que o escritor aos Hebreus sabia que a maioria das pessoas é primeiro movida pelo 'que é que eu ganho com isso?' e depois, mesmo que não ganhe nada, pela razão, pelo amor, pela paixão e tantas outras forças motivadoras. O texto de hoje está em Hebreus 9:11 e 15:


Heb 9:11→ Quando Cristo veio como sumo sacerdote dos benefícios agora presentes, ele adentrou o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito pelo homem, isto é, não pertencente a esta criação.

Heb 9:15 →Por essa razão, Cristo é o mediador de uma nova aliança para que os que são chamados recebam a promessa da herança eterna, visto que ele morreu como resgate pelas transgressões cometidas sob a primeira aliança.


Que benefícios há em Jesus Cristo?


Algum tolinho vai dizer: "Os feriados da Semana Santa e do Natal". Mas não posso discordar dele. Quando nossa vida é só trabalho, trabalho, trabalho, os feriados se tornam datas de especial expectativa e planos diferentes.


A História nos apresenta uma série de mudanças legais e sociais que transformaram a humanidade onde o Evangelho chegou. Não falo de hábitos religiosos, mas de coisas como respeito ao próximo e à vida, ao matrimônio, a valorização da mulher como pessoa, como esposa, não mais um objeto. Só os abjetos continuam a não ver a vida com os novos olhos da fé, da confiança em Deus e obediência à Sua Palavra. Alguns benefícios ainda não foram implementados por causa da ganância e torpeza do coração do homem, dizendo-se crente ou não. Muitos males continuam sendo feitos pelos que usam a fé como fonte de renda e manipulação das pessoas, seja qual for a religião.


Mas o autor de Hebreus não sabia disso, já que tudo aconteceu durante os séculos que o procederam. O escritor referia-se aos benefícios individuais trazidos pelo Supremo Sacerdote. O sacerdote tinha a função de cuidar das coisas do templo de Deus e de intermediar as relações dos homens com Deus ao receber as ofertas para sacrifício e imolá-las diante do altar. O sumo sacerdote, função vitalícia, somente uma vez por ano podia entrar num lugar do templo chamado de Santo dos Santos, onde oferecia um sacrifício a Deus pela expiação dos pecados de toda a nação. Quando Jesus morreu na cruz, a parede de cortinas grossas com dez centímetros de espessura, o véu, que separava o Santo dos Santos das outras áreas do templo, se rasgou de alto abaixo, significando que a partir de então, todas as pessoas passaram a ter acesso direto a Deus, sem sacerdotes, sem intermediários, a não ser Jesus Cristo, o Mediador do Novo Pacto.


Os judeus continuaram teimando em fazer sacrifícios no templo em Jerusalém, o que Deus resolveu com a destruição da cidade e do templo pelos Romanos cerca de quatro décadas depois de Cristo. Nunca mais os judeus puderam oferecer sacrifício pelos pecados. As regras tiveram de mudar. Dispersos por todo o mundo, não há mais Santo dos Santos, nem expiação pelo pecado a não ser em Jesus Cristo. Muitos judeus têm conhecido Jesus e se tornado judeus messiânicos, isto é, judeus que creem no Messias Jesus.


O versículo 15 declara que Jesus é o mediador de uma nova aliança ou pacto entre Deus e o homem. Daí a Bíblia conter uma parte chamada de Novo Testamento, ou Nova Aliança, assinada por Jesus, 'para que os que são chamados (e ouvem, já que muitos são chamados, mas não Lhe dão atenção, e não são escolhidos) recebam a promessa da herança eterna. Jesus foi a última oferta para o pecado que Deus aceitou.


Desde então, há muitos benefícios presentes. Ao crer em Jesus, a pessoa recebe o Espírito Santo para habitar dentro de si e lembrá-la de tudo o que Jesus ensinou, para consolá-la nos momentos difíceis, para garantir à alma que a pessoa está nas mãos do Pai para sempre. Deus não quer mais sacríficios. O crente, isto é, o que crê, é transformado em filho de Deus e entra em um processo de discipulado ou maturação. É verdade que muita gente quer ficar só no status de filho, sem amadurecer, mas isso Deus resolve depois. Há grandes benefícios no discipulado, como a mudança de caráter, a purificação dos pensamentos e ações, a transformação da pessoa em alguém mais respeitoso, agradável, feliz. Sim, feliz, porque, quando Deus governa nossa vida, o Reino de Deus é justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14:17). Sua vida não gira mais ao redor de coisas. O cristão tem o direito de ter e usufruir de todas as vantagens que suas posses lhe concedem, mas não vive em função delas. A palavra chave na vida do cristão que vai amadurecendo se torna relacionamento.


Este é o benefício maior. Jesus deu-nos o privilégio de nos relacionarmos com Deus direta e intimamente e de termos relacionamentos muito melhores, mais respeitosos e sadios, com nossos semelhantes. Deus juntou-nos como povo Seu em grupos comunitários chamados igrejas, com ou sem templos, para que tenhamos comunhão, isto é, unidade e relacionamento coletivo uns com os outros e com Deus como Pai Eterno. Como é bom estar inserido numa comunidade assim. Podemos compartilhar as alegrias uns dos outros e ser ajudados nos momentos difíceis. O templo pode estar fechado, mas a igreja, o povo de Deus, está de coração aberto, em oração, pronto para servir se houver necessidade. Mas devemos cuidar-nos. Nem tudo que tem nome de igreja é de Deus ou para Sua glória. Saiba escolher.


E eu nem falei das muitas outras bênçãos advindas de um relacionamento pessoal com Deus. Deus ama como o bom pai ama seus filhos. Deus cuida, provê e protege. E se alguém de Sua família tiver que experimentar a morte, Ele a leva para um lugar especial, uma daquelas moradas na casa do Pai que Jesus preparou para todo o que se arrepender de seus pecados e aceitar a adoção do Pai.


Com carinho,

Pr. Manga.



Kommentare


Formulário de Assinatura

  • instagram

©2020 por JUBCor. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page