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Filhos da luz

  • Foto do escritor: JUBCor
    JUBCor
  • 23 de jul. de 2020
  • 3 min de leitura

Conta-se que um navio de guerra descobriu que havia algo em sua rota que poderia causar uma grave colisão. Imediatamente, o capitão enviou uma mensagem de rádio: "Atenção embarcação em rota de colisão conosco, solicitamos mudança de curso". Logo em seguida, veio a resposta: "Sugerimos que vocês é que mudem de curso". Irritado, o capitão do navio de guerra identificou-se, identificou o porta-aviões em que estava e ordenou: "Alterem a sua rota ou vão se arrepender!". Houve alguns segundos de silêncio e o rádio estalou e disse: "E nós somos o farol da ilha, o Senhor decide."


A história, que já virou fake news na Internet desde 1995 e até um comercial para a televisão na Suécia, começou como uma anedota em 1930 e se tornou símbolo dos perigos da inflexibilidade e arrogância. Também é contada para ilustrar a importância da autoconsciência.


O texto de hoje está no Salmo 119:105, que nos diz: "Lâmpada para os meus pés é a Tua palavra e, luz para os meus caminhos."


Que Deus nos abençoe com entendimento.


Quando usamos uma lanterna para caminhar no escuro, a luz mostra tanto onde pisar como onde não pisar. A luz de um farol indica ao capitão para não ir em sua direção. O farol não é uma luz que nos atrai para si, mas mostra o caminho por onde seguir.


A Palavra de Deus, ao contrário, nos atrai para si. Outra parte do mesmo salmo diz: "De todo mau caminho desvio os pés, para observar a tua palavra. Não me aparto dos teus juízos, pois tu me ensinas. Quão doces são as tuas palavras ao meu paladar! Mais que o mel à minha boca. Por meio dos teus preceitos, consigo entendimento; por isso, detesto todo caminho de falsidade." (Salmos 119:101-104).


Esta parte da biblioteca de 66 livros chamada Bíblia nos ensina que as Escrituras não devem ser lidas apenas como um romance, mas como luz. Observar a palavra é colocá-la em prática. De nada adianta ter conhecimento se ele não é praticado. Por isso, o salmista diz que para e por observar a Palavra de Deus, ele se desvia de todo mau caminho. Para garantir sua segurança, não se afasta do juízos de Deus. Juízo aqui não é julgamento. É o juízo do tipo que usam para nos exortar "Tenha juízo!". É razão e não opinão. Se não nos afastamos do que Deus chama de bom e certo para fazer o que Deus chama de mau e errado, estamos seguros a vida inteira. Se aprendemos a aprender com a Palavra de Deus, superando nossas dúvidas e lendo as entrelinhas, descobriremos que, de fato, as Suas palavras são doces ao nosso paladar, doces feito o mel. Começamos, a partir daí, a ter prazer na leitura, porque Deus nos dá o complemento necessário: "Por meio de Teus preceitos, consigo entendimento." Também aprendemos a detestar todo caminho de falsidade. Dificilmente, seremos enganados na vida e, absolutamente, jamais mentiremos nem enganaremos ninguém.


Quando lemos além das histórias dos protagonistas bíblicos para o que Deus nos revela, a Bíblia não é mais um livro de historinhas, e confesso que muitas delas são fascinantes e eternas, e passa a ser lâmpada para nossos pés e luz para os nossos caminhos. Especialmente quando encontramos Aquele que é ao mesmo tempo Luz e Caminho: "Eu sou a luz do mundo; quem Me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.", disse Jesus em João 8:12. É crendo nEle e nos agarrando a Ele sem nos afastar que se torna verdade o que Jesus declarou pouco depois em João 12:36: "Enquanto tendes a luz, crede na luz, para que vos torneis filhos da luz."


Essa luz atrai e nunca rejeita. Confie, siga, negue-se e seja filho ou filha da luz!


Fique bem. Fique em paz. Fique com Deus.


Com carinho,

Pr. Manga



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