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Ex-cravos

  • Foto do escritor: JUBCor
    JUBCor
  • 26 de ago. de 2020
  • 3 min de leitura

Mel Gibson, produtor do filme "A Paixão de Cristo" disse que a cena em que Jesus é crucificado e o soldado romano atravessa-lhe a mão com um cravo, um grande prego de mais de dez centímetros de comprimento e um centímetro de grossura, as mãos que seguravam o cravo e o martelo e aplicaram o golpe cruel eram dele, do próprio Mel Gibson.


O profeta Isaías, 700 anos antes de Cristo, disse que Jesus "foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados" (Isaías 53:5).


A morte de Jesus que lembramos hoje não é uma celebração. Jesus não morreu na cruz porque o Seu plano deu errado porque foi traído por um discípulo, mas porque era exatamente isso o que Deus queria: que alguém pagasse o preço da nossa desobediência. A chamada Sexta-Feira da Paixão não é dia de celebrar. Nós fomos os cravos que atravessaram o mais santo de todos os homens. Nós O fizemos sofrer e morrer. O nosso castigo, o que nós merecemos, estava sobre Ele e nós batemos o martelo, porque a paga do pecado é a morte (Romanos 6:23). Quando essa dor também atravessa o nosso coração e confessamos, arrependidos, ao Pai o nosso mea culpa, quando reconhecemos que não foi por traição, mas por amor que Jesus se entregou por nós como nosso único e suficiente Salvador, deixamos de ser cravos.


Romanos 6:20-23 → Quando vocês eram escravos do pecado, estavam livres da justiça. Que fruto colheram então das coisas das quais agora vocês se envergonham? O fim delas é a morte! Mas agora que vocês foram libertados do pecado e se tornaram escravos de Deus, o fruto que colhem leva à santidade, e o seu fim é a vida eterna. Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor. Assim, somos ex-cravos, ex-pecadores, ex-isso e ex-aquilo.


Agora somos escravos de Deus.


Não vivamos mais para fazer as coisas que nos envergonham e entristecem a Deus. Isso só leva à morte. Agora que fomos libertados do pecado e nos tornamos escravos de Deus, servos do melhor Senhor que existe, o fruto que colhemos leva a uma vida mais pura, dedicada a Deus, com o propósito de se juntar a Deus e participar da vinda do Reino de Deus para este mundo, para que mais alguém seja governado pelo Pai Eterno. O fim disso é a vida eterna, um presente de Deus em Jesus Cristo que não pode ser comprado por dinheiro algum, nem barganhado por meia dúzia de boas ações. Ninguém vai ao Céu porque é bom. O que é bom de verdade veio do Céu para nós e nos convida a trilhar o caminho com Ele, para que onde Ele estiver, estejamos nós também, conforme João 14:3.


E se hoje era dia de chorar, já não é mais. Fomos perdoados e abraçados pelo Próprio Criador, lavados e regenerados pelo Espírito Santo. Éramos pecadores, fomos gerados novamente como filhos do Deus vivo através de Jesus Cristo. João, o discípulo amado, nos declara que aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus (João 1:12). Basta. Deus não exigiu de nós preço que não possamos pagar, nem que tenhamos que levar a vida inteira pagando.


Que nunca mais um gesto nosso, uma palavra dita, um pensamento impróprio coloque mais um cravo na cruz de Jesus.


Feliz Páscoa, o dia mais importante de toda a história da humanidade.


Com carinho,

Pr. Manga



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