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A Vida É uma Quarentena

  • Foto do escritor: JUBCor
    JUBCor
  • 26 de nov. de 2020
  • 5 min de leitura

Apesar de ainda haver gente tentando achar uma bactéria que veio do espaço para gerar toda a vida do planeta Terra, não haverá nunca sustentação real para a teoria da evolução. Só no reino da fantasia, onde não há leis físicas, químicas ou genéticas. Essa visão parcial do surgimento da vida não explica como a tal bactéria espacial virou grama e depois virou bananeira, jaqueira e macieira, muito menos como virou um ser tão complexo como o humano.


A fantasia da evolução tem a mesma origem que as demais coisas que vão mal na terceira bola que gira ao redor do sol. Tem outra, mais aloucada ainda, a teoria da Terra plana, achatada feito uma bolacha: "Os membros da Flat Earth Society (Sociedade da Terra Plana) afirmam acreditar que a Terra é achatada. Como andar pela superfície do planeta parece e dá a sensação de que a Terra é plana, eles consideram todas as evidências em contrário, tais como as fotos de satélite da Terra como uma esfera, como invenções de uma "conspiração da Terra redonda", orquestrada pela NASA e outras agências governamentais. (Fonte: https://www.livescience.com/24310-flat-earth-belief.html).


A História, que gente assim não quer aceitar, registra nossa origem e a dos males da nossa biosfera assim:


Gênesis 2:5-8: "Quando o Eterno fez o céu e a terra, antes mesmo que nascessem plantas ou arbustos — o Eterno ainda não havia feito chover sobre a terra, e não havia ninguém para cultivar o solo (toda a terra era irrigada por fontes subterrâneas) —, o Eterno formou o Homem a partir do pó da terra e soprou em suas narinas o fôlego da vida. E o Homem passou a ter vida — tornou-se um ser vivo!

8-9 Então, o Eterno plantou um jardim no Éden, no lado leste, e ali pôs o Homem, que havia acabado de criar. O Eterno fez que nascessem da terra árvores belas e de todo tipo, que forneciam alimento. E, no meio do jardim, estavam a Árvore da Vida e a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal".


O Jardim do Éden era hidropônico e demorou mais de seis mil anos para os produtos hidropônicos chegarem ao seu supermercado. Não havia tempestades, chuvas, raios e trovoadas. Não havia arco-íris, nem neve. As plantas davam seus frutos constantemente, sem mudanças de estações notáveis, feito plantar no Vale do Sao Francisco, no Sertão nordestino. No meio do jardim estavam duas árvores: a da Vida e a do Conhecimento do Bem e do Mal. Note que o Bem e o Mal não foram criados. Deus não fez entidades para o bem e outras para o mal criando um desequilíbrio de forças. Bem e Mal são questões de conhecimento. Quem o ignora torna-se indiferente à diferença.


O homem vivia num lugar maravilhoso que só tinha uma regra: não comer da Árvore do Bem e do Mal. Isso contaminaria o homem com uma doença que passaria a ser hereditária, transmitida a todas as gerações seguintes, visto que toda a humanidade surgiu do casal primordial. O nome da doença é Pecado. Mas onde muita gente se engana é em pensar que o pecado era consequência de comer o fruto. Claro que não. Conhecer o Bem e o Mal, assim como comer o fruto da Árvore da Vida, estava no plano de Deus para depois. O pecado foi desobedecer à ordem de não comer. A desobediência, a partir daí, passou a ser banal, contaminando o homem imediata e profundamente: sentiu vergonha de estar nu, se escondeu de Deus, mentiu para Deus, acusou um terceiro pelo próprio erro e por aí foi descambando.


O texto de hoje se encontra em Levíticos 18:26-27: "Porém vós guardareis os Meus estatutos e os Meus juízos, e nenhuma destas abominações fareis, nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós; 27 porque todas estas abominações fizeram os homens desta terra que nela estavam antes de vós; e a terra se contaminou."


Assim, contaminado, o homem foi posto na mais longa quarentena de nossa História. A vida inteira nesta Terra se tornou uma quarentena em que o homem está proibido de entrar no Jardim Eterno até ser purificado. E como se tornar puro no meio de tantas abominações como temos visto em nosso século?


"Vós guardareis Meus estatutos". Os estatutos de Deus, ou seja, as Escrituras, nos ensinam o Bem e o Mal. A Bíblia não é um livro de pessoas perfeitas e santas. Ao contrário, ela está repleta de histórias de gente contaminada. Muitos não foram curados e tantos outros aprenderam o que devem e o que não devem fazer. Não há vacina contra o pecado. Há comportamento preventivo. O perdão de Deus não é cura para o pecado, algo evidente no fato de que os que foram transformados em filhos de Deus pelo arrependimento e recebimento do Salvador ainda pecarem. Jesus não é antídoto, assim como o Espírito Santo também não, para a pior doença da humanidade que trouxe a morte para todos. Quando guardamos os estatutos não garantimos nossa salvação. Apenas impedimos que o mal se estenda e contamine ainda mais lugares.


Quem reconhece que a doença não tem cura e dela vai morrer, pois a paga do pecado é a morte tanto física como eterna (Romanos 6:23), e não deseja esse desfecho, pode a qualquer momento clamar ao Criador e dizer: "Agora tenho conhecimento do bem e do mal. Sei que ambos habitam dentro de mim e que não posso desfazer o mal feito. Perdão, Senhor. Salva-me! Eu recebo o Teu Salvador". Então, a imensa graça de Deus nos cobre com Sua misericórdia para que, apesar de contaminados, não sejamos mais condenados. Ainda precisamos, e agora mais do que nunca, guardar os estatutos de Deus para não fazer mais mal ainda, como tantos insistem em fazer. Como disse Tiago, irmão de Jesus, "Quem sabe fazer o bem e não o faz comete pecado" (Tiago 4:17). Mesmo quem sabe e só faz o bem, ainda continuará na quarentena da vida até Jesus voltar ou até morrer fisicamente. E quando Ele voltar, se essa pessoa o tiver recebido como Salvador, salva será.


Quando pensamos nisso, COVID-19 se torna um problema muito, muito menor. Além de passageiro, ao contrário do pecado que mata absolutamente 100% dos contaminados, esse vírus terrível mata menos de 1%. A questão não é morrer das consequências da virose, pois quem está em Cristo já passou da morte para a vida. A questão é, apesar de conhecer o bem e o mal, desprezar o Bom Pastor e nunca ter fim para a sua quarentena.


Que o seu comportamento consciente alivie a sua existência e que Deus o abençoe e guarde cada dia da nova semana e além.


Faça o bem e fique bem. Fique em paz. Fique com Deus.


Com carinho,

Pr. Manga



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